sábado, 6 de fevereiro de 2010

a casa do mano Walcyr

nosso caçador de visagens completou setenta janeiros. Sem ser convidado lhe fiz uma visita de surpresa acompanhado pelo mano Antonio Smith, editor do dito cujo. Quase morri de inveja do "tapiri" urbano do escritor parauara... Eu só não me senti mais por baixo, porque na qualidade de invasor da sala de residência de minha patroa para fazer dela acampamento literário à guisa de "home office" caboco; estou sob a guarda de São Francisco Marajoara (escultura profana do mano Ismael Ferreira, de Ponta de Pedras), estatueta de pedra de Dom Quixote (chavecada amorosa da cara metade) e a imagem de Santa Rita de Cássia achada no campo de batalha da guerra do Paraguai por meu bisavô Raymundo Pereira, Voluntário da Pátria, segundo a história oral da família. Nada mal para um ateu graças a Deus (eu não creio em bruxos, mas eles existem... Como as visagens da coleção do mano).

A casa do Walcir Monteiro é um fantástico beco sem saída: exceto a porta do "matapi"... Quem entra e começa a conversar com o dono esquece o relógio. Aí um moço antigo como este que vos fala tem precisão de fazer xixi de hora em hora. Foi assim que com autorização do anfitrião descobri o Beco da Bosta (para o vulgo W.C.). Ah, sô primo! Quem dera as ruas da Cidade fossem iguais: limpinhas e cheias de graça que nem o Beco da Bosta. Melhor que o ap do Walcyr só se todo o condomínio aderisse e investisse para se transformar em residencial inteligente a fim de despertar a cidade.

Se eu tivesse mais um grau do que tenho na academia do peixe frito decretaria o prêmio Beco da Bosta para gestores e pesquisadores decididos a enfrentar e vencer o grave problema da Poluição urbana.

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